Para conhecermos as experiências internacionais em relação a questão da diversidade tivemos a palestrante Bunny Sudedor, Diretora de Desenvolvimento de Currículos da PALAMA, África do Sul que tratou de questões de gênero na agenda da serviço público.
Sobre o assunto, a mesma iniciou trazendo nosso conhecido Paulo Freire e sua pedagogia do oprimido. "Usamos Freire na Africa pela visão de futuro no Programa de Transversalidade de Gênero", disse Bubby.
Segundo a mesma, a Africa do Sul é uma sociedade bastante desigual e questão da igualdade de gênero tem sido pauta e tomado importância para a região. O objetivo do Programa de Transversalidade de Gênero envolve a sensibilidade de gênero no governo e no serviço público.
Sobre a implantação de programas de capacitação: " Após a capacitação dos gestores se comprometem a entregar um plano de ação - redigindo uma declaração dizendo: "eu apoio a igualdade de gênero". É rastreado e monitorado a gestão. Utilizam-se fóruns virtuais para capacitação. Já foram beneficiados 1.600 gerentes, tendo como foco pessoas de cargos estratégicos.
O fórun virtual serve para dar continuidade ao diálogo em todo o país.
Interessante o exemplo que a mesma cita: "Ensinamos o elefante não a dançar, mas a aprender a se movimentar e na medida que ele vai aprendendo vai conseguir dançar pouco a pouco".
Tivemos também neste dia, a fala da Assessora do Departamento de Programas de Diversidade e Línguas Oficiais, Valerie London do Canadá, que contextualizou a questão da formação de formadores.
A tarde tivemos trabalhos em subgrupos, do qual participamos do Qual o papel das Escolas de Governos e Secretarias Especiais no contexto do que vivenciamos durante o evento, a nível de traçar estratégias para a inserção da temática diversidade no serviço público.
Em seguida, os trabalhos dos grupos foram a plenária.
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